Durante nossa viagem à Montevidéu (leia aqui), resolvemos fazer um bate-volta para Punta del Este, afinal, é pertinho e fácil de chegar. A maioria das pessoas vai atrás das praias, cassinos e badalação mas a parte da cidade que mais me chamou atenção foi justamente a que era o oposto disso. Não foi um lugar que me encantou, mas tem lá seu charme!
Saímos no domingo cedo e pegamos um ônibus até o aeroporto para buscar o carro alugado na Budget. A estrada é bem tranquila e o caminho é basicamente uma reta só. O trajeto dura aproximadamente 1h30.
Uma dica importante, logo que chegamos no hotel em Montevidéu um funcionário já nos alertou sobre a lei seca, disse que haveriam muitos comandos na estrada e que lá não há tolerância, qualquer sinal de álcool (e até maconha) no bafômetro é problema e para jamais propormos “dar um jeitinho”. Bom, o fato é que tinham mesmo muitas blitz, então se for beber, vá de ônibus! 🙂
Uma escapadinha para Montevidéu
O espetacular pôr-do-sol na Casapueblo
Fizemos algumas paradas no caminho para captar umas vistas…
O primeiro lugar que paramos chegando em Punta del Este foi uma mega furada! Um conjunto de esculturas de sereias sobre as pedras na beira do mar na Plazoleta Gran Bretania.
A ideia é boa mas digamos que não foi muito do nosso gosto. O interessante desse lugar é que ele fica bem na pontinha da península, onde ocorre o encontro do Rio da Prata com o mar.
Ali perto fica a parte mais fofa da cidade! As casas não tem números, e sim nomes, são enormes e lindas, mas sem ostentação. Os atrativos desse simpático e aconchegante “bairrinho” são o farol e a Parroquia Nuestra Señora de la Candelaria, uma graça de igrejinha em homenagem à padroeira da cidade.
Seguimos para o porto pois a ideia era pegar um barco até a Isla de Lobos para ver leões marinhos, mas chegamos um pouco tarde e já não haviam barcos.
As saídas são cedo, se não me engano até 12h e não acontece o ano todo pois não é sempre que os animais aparecem na ilha. Pelo menos chegamos a ver alguns deles ali mesmo, esperando perto das bancas de peixes para ganhar as sobras.
Paramos para almoçar no El Pobre Marino, o ambiente do restaurante é bem kisth, mas até que combina com o clima de Punta del Este rs. Meu prato estava meio sem graça, pedi panquecas de espinafre, mas o Dan pediu carne e gostou. O valor era Ok então saímos satisfeitos.
O próximo ponto foi o cartão postal de Punta del Este, o Monumento ao afogado, ou popularmente conhecido como Los dedos. A escultura é do artista chileno Mario Irarrázabal e fica na primeira parada da Playa Brava (as praias são todas divididas assim, P1, P2, P3…). Claro que quis fazer umas fotos ali também, mas é preciso paciência para conseguir clicar os dedinhos sem ninguém na frente!
Um pouco mais afastado do centro fica a Puente Leonel Vieira, seu diferencial é ser ondulada, dando um friozinho na barriga de quem passa de carro por lá.
Antes de ir embora ainda passamos pelo bairro de Beverly Hills, dominado por enormes mansões com lindos jardins, mas sinceramente, prefiro mil vezes a parte mais simples da cidade, que falei aqui no começo do post!
Na volta para Montevidéu paramos para ver o pôr-do-sol na Casapueblo, em Punta Ballena, um dos mais incríveis que já vi! Dá uma olhadinha nesse post pra saber mais sobre ela.
Aqui um mapinha sobre todos os pontos que falei.
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