O som da gaita de fole em cada esquina anuncia a chegada em Edimburgo, capital da Escócia, cheia de história e fantásticas paisagens! A cidade tem seu lado “novo”, simétrico, marcado por exemplares das arquiteturas georgianas e neoclássicas. Mas o que realmente atrai os visitantes é a Old Town, com catedrais, praças, ruas e becos medievais.
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A maior atração é sem dúvida o Castelo de Edimburgo (£16.50/adulto), construído no topo da imponente Rock Castle e de onde se tem uma das mais belas vistas da cidade, especialmente nos dias de sol (que são raros, mas existem).
O lugar é na verdade um complexo de pátios e edifícios com museus que contam a história do país, marcada por diversas guerras entre clãs rivais e principalmente contra a Inglaterra. Apesar da Escócia ser parte do Reino Unido, a rixa com os ingleses é visível ao ouvir os guias narrando os acontecimentos.
Saindo do castelo, o cenário é o mais vibrante possível na Royal Mile, rua que se estende até o Palácio de Holyroodhouse, com diversas lojas de souvenir, bares, restaurantes e grande parte das atrações turísticas, como a Catedral de St. Gilles. O Tartan Weaving Mill é um lugar interessante para conhecer um pouco da história e fabricação dos kilts, outro clichê escocês ligado a tradição dos clãs. Apesar de ser na verdade uma grande loja, é possível acompanhar de graça a produção dos icônicos tecidos xadrez, chamados de tartan.
Para os fãs de whisky, o Scotch Whisky Experience (£14.50/adulto) pode ser uma boa pedida, mas para aqueles que querem apenas experimentar a bebida, alguns pubs oferecem um menu de degustação onde é possível escolher a combinação de sua preferência de acordo com o tipo o região (a partir de £12.50).
Nós escolhemos o Ensign Ewart, um lugar super aconchegante e autêntico apesar de estar bem perto do castelo. A tábua de queijos é o acompanhamento perfeito, com destaque para um tipo escocês chamado Morangie Brie, inesquecível!
A old town de Edimburgo tem diversas passagens, chamadas de closes, onde na idade média viviam os menos endinheirados. Existem várias lendas sombias que são contadas a turistas corajosos em tours espalhados pela cidade, muitos gratuitos.
Entre as belezas naturais estão os lindos jardins que beiram a Princess Street (onde vimos até um esquilinho!), e o Arthur’s seat, uma extensa colina que presenteia aqueles que conseguem chegar em seu topo com uma vista 360º da cidade! A subida não é tão fácil, mas se o dia estiver bonito vale muito a pena!
Outro lugar fantástico é o Calton Hill, que fica em uma posição mais central e além de um panorama incrível da área urbana de Edimburgo e do mar, ainda tem um conjunto de monumentos que faz parte de um período conhecido como iluminismo escocês, onde se destacaram grandes artistas e intelectuais como David Hume e Adam Smith.
Um ícone muito fofo da cidade que quase passa desapercebido é a estátua em tamanho real de Greyfriars Bobby, um cãozinho que passou muitos anos indo visitar seu falecido dono no cemitério, causando comoção nos habitantes de Edimburgo.
Por um golpe de sorte passamos pelo Palácio de Holyroodhouse (residência oficial da rainha na Escócia) bem na hora de começar uma apresentação da guarda real escocesa, que é como a troca da guarda inglesa mas muito mais legal, porque eles usam kilt (atualmente ele é usado apenas em eventos especiais) e tocam gaita de fole!
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Um dos lugares fora da rota que conhecemos foi o Water of Leith, um caminho arborizado a beira do rio para um momento de paz e tranquilidade entre um ponto turístico e outro.
Até uma cerveja no bar pode ser diferente, o Panda & Sons por exemplo é um pub literalmente escondido no subsolo de uma barbearia, fazendo referência a época da lei seca nos Estados Unidos. Nós passamos em frente mas estava fechado no dia, e realmente não dá pra saber que é um pub, muito legal! No Jekyll and Hyde o ambiente sombrio é inspirado na história do médico e o monstro.
Além disso, vale lembrar que para o fãs de Harry Potter, Edimburgo é o destino perfeito, já que muitos lugares serviram de inspiração para J.K Rowling, que morou na cidade por alguns anos. Tem tours especiais para isso também! Como não sou tão conhecedora, só sei que o café The Elephant House é bem famoso por ser um dos locais onde o livro foi escrito, mas na real não tem nada de especial!
Uma curiosidade é que com a reforma protestante na Escócia, muitas igrejas católicas perderam sua função original e hoje são usadas como pubs, restaurantes, espaços culturais e até hostel!
Nós ficamos hospedados no Belford, que além de ser dentro de uma igreja, simula uma vila, onde os corredores são desenhados como se fossem ruas e cada quarto é decorado com um tema. Não é tão perto do centro mas é uma boa opção pelo custo-benefício.
A única coisa que realmente não me agradou no país foi a comida. Talvez para carnívoros seja melhor, afinal o prato tradicional é o Haggis, que é algo como um bucho de carneiro recheado com vísceras! Mas pra quem é vegetariano (ou quase, como eu), as opções são bem restritas.
Edimburgo também é bastante conhecida por seus muitos festivais, sendo que um dos mais populares é o Hogmanay, comemorações de ano novo que duram 3 dias, com diversos shows, eventos e claro, a tradicional queima de fogos. Dizem que é o melhor ano novo da Europa!
Pra chegar do aeroporto ao centro de Edimburgo é possível pegar o ônibus 35 ou o Airlink, que vai direto ao centro (£4.50/adulto). Veja aqui mais informações sobre todas as opções. Também é super fácil ir para Glasgow de ônibus, demora menos de 2 horas e a passagem é bem barata pela Megabus.
Ah, um último detalhe: como Edimburgo fica no Reino Unido, a moeda é a libra, e o nome da cidade é pronunciado mais ou menos como “Edimbrrra”.
*Informações de Nov/2016
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