Depois de um primeiro dia intenso em Buenos Aires (leia aqui), partimos para a descoberta dos bairros da Recoleta e Palermo Soho, ambos super agradáveis, daqueles que te dão vontade de morar por lá.
Dessa vez foi necessário usar o metrô, pois são lugares relativamente longe do centro. A passagem custa 5 pesos (aproximadamente R$2,00) e é bem simples de se localizar. Descemos na estação Pueyrredón (linha D) por que queríamos passar na Galeria Patio del Liceo, uma combinação de lojas, espaço artístico e um simpático café.
De lá seguimos a pé para o Cemeterio de la Recoleta e no caminho encontramos esse maravilhoso prédio da faculdade de engenharia!
Não sou a maior fã de cemitérios, mas esse é até interessante, com alguns túmulos que são verdadeiras obras de arte! O ponto mais visitado é o mausoléu da família Duarte, onde está Evita, ele é bastante simples, com algumas placas homenageando a mulher que é um ícone argentino.
Não perdemos muito tempo ali, fugimos logo para um delicioso sorvete de doce de leite com brownie na Freddo, bem em frente a entrada principal do cemitério.
Continuamos a pé para a Floralis Generica, uma escultura metálica gigantesca com pétalas que se abrem durante o dia e fecham ao fim da tarde.
Próxima parada: MALBA (Museu de Arte Latino Americana de Buenos Aires). Fiquei super em dúvida entre visitar este ou o Museu Nacional de Belas Artes. Ambos tinham obras que eu gostaria de ver mas optei por ele por ter alguns trabalhos menos conhecidos. Os destaques são o Abaporu, da brasileira Tarsila do Amaral e pinturas de Frida, Diego Rivera e Antonio Berni (um dos que trabalhou no incrível teto das Galerias Pacifico).
Depois de andar mais um bom tanto, chegamos ao Jardím Japonés, que sinceramente acho que foi a furada da viagem. O lugar é até bonito, com pontes, esculturas e ilhas construídas para os visitantes sentirem um clima oriental, mas o valor da entrada é bem alto!
De lá fomos até a feirinha de Palermo Soho. Para quem mora em São Paulo, é bem parecida com a Benedito Calixto, onde roupas descoladas, objetos de design e arte de rua dividem espaço com vários bares e restaurantes. É uma das áreas mais interessantes da cidade!
Paramos para almoçar no Cronico, me arrependi um pouco da milanesa de soja com fritas que pedi (sim, foi uma viagem gordinha!) mas ainda assim foi gostoso ver a noite cair observando o movimento do lugar.
Caminhamos até a estação de metrô Plaza Italia (linha B) rumo a outra furada, o Museu dos Beatles. O espaço é do colecionador Rodolfo Vásquez e expõe basicamente objetos temáticos como jogos, brindes, brinquedos, réplicas e cópias de documentos. Há também algumas relíquias como discos autografados e um tijolo do lendário Cavern em Liverpool.
Aliás, há um bar anexado ao museu, chamado The Cavern Club, a ideia é que ele fizesse referência ao original, mas o objetivo claramente não foi cumprido!
Não recomendo muito a visita ao museu, mas valeu por conhecer o Complejo La Plaza, onde ele fica, uma galeria a céu aberto com várias salas de teatro e restaurantes que é massivamente frequentada por moradores (aliás, teatro e livraria é o que não falta em Buenos Aires!).
E assim terminamos mais um dia cheio e delicioso! Clique aqui para ler sobre o último dia da viagem.
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