Pelos canais de Amsterdam

Viajamos para Amsterdam nos primeiros dias do verão europeu, mas acho que esqueceram de avisar São Pedro, o frio estava congelante! Não que isso tenha estragado o fim de semana. A cidade das bikes é maravilhosa, chova ou faça sol! Aliás, é super comum ver as mães e pais carregando seus filhos pequenos na bicicleta mesmo em dias de chuva.

Chegamos no fim da tarde, meio perdidos e descemos do ônibus na Praça dos museus (ou Museumplein), onde fica o Museu nacional e a famosa escultura  I Amsterdam. O lugar é lindo, até em dias cinzentos como aquele. O grande lago com algumas esculturas contemporâneas completa o charme.

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Decidimos ir direto ao Museu Van Gogh, que não é barato, mas é maravilhoso! Obrigatório para os amantes de arte. Logo ao chegarmos, uma banda começou a tocar no hall principal. Uma banda dentro de um museu, adorei!

As obras estão dispostas em ordem cronológica, o que é muito interessante para ir acompanhando as diversas fases da vida do pintor holandês. Além dos quadros há também desenhos, rascunhos e uma parte muito interessante onde é possível através de microscópios ver as espessas camadas de tintas utilizadas pelo artista.

Só tivemos 2 horas antes do museu fechar, mas dá para “perder” horas lá dentro!

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Fomos a pé para o hostel admirando os canais, as floreiras nas pontes e toda a peculiar arquitetura dos prédinhos holandeses. Mas em pouco tempo de caminhada por Amsterdam já deu para perceber que quem manda na cidade são as bicicletas! Se você está a pé tem que prestar muita atenção para não ser atropelado por uma delas.

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Sobre o hostel, a dica é: Não fique lá! A hospedagem em Amsterdam é bem cara e pelo que vi não há muitas opções (viáveis) interessantes. Na minha pesquisa pelo melhor custo-benefício (mais custo na verdade rs) encontrei o Hansbrinker, eles se auto-intitulam como o pior hotel do mundo e fazem campanhas bem-humoradas confirmando isso, mas, achei que era mais uma jogada de marketing, que não seria tão ruim assim e de qualquer forma, era um dos mais baratos mesmo, então ficamos com ele. Me arrependi!

Na chegada nos deparamos com uma fila enorme para o check-in, uma multidão entrando e saindo sem o menor critério, barulho a noite toda e o atendimento era bem razoável. Talvez seja um sinal de que estou ficando velha, mas enfim, não recomendo! (ps. pelo menos a localização era boa!).

Da segunda vez que visitamos Amsterdam ficamos em um ótimo hostel da rede StayOkay recomendo muito!

À noite saímos sem rumo e acabamos na Rembrandtplein. Seu nome homenageia o pintor holandês Rembrandt, assim como uma grande estátua no centro da praça. Na frente dela há um conjunto escultural representando um de seus quadros, “A ronda noturna”.

A grande praça é cercada por vários bares, restaurantes, casas noturnas e claro, coffe-shops. Amsterdam, apesar de ser uma cidade mais liberal em relação às drogas e a prostituição, funciona muito bem e é bastante segura.

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No dia seguinte começamos pela Casa de Anne Frank, enfrentamos uma enorme fila no frio e na chuva, mas valeu a pena! Li “O diário de Anne Frank” há muito tempo e foi algo que me marcou muito. Entrar nos pequenos aposentos onde se escondia toda uma família e ver as condições em que eles sobreviviam é realmente muito triste.

No fim há um depoimento do pai dela, único sobrevivente da família e responsável por publicar o diário da filha após a guerra. É impossível não sair com lágrimas no olhos!

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Seguimos pela mais antiga praça de Amsterdam, a Dam Square, onde entre outras coisas fica o obelisco em homenagem aos soldados mortos na 2ª guerra mundial e o famoso Madame Tussauds.

A Fábrica da Heineken (ou Heineken experience) é parada obrigatória para quem curte cerveja! Começa contando um pouco a história da marca com garrafas e rótulos antigos, depois uma breve explicação sobre os elementos principais e uma visita à sala dos enormes caldeirões. Há ainda uma criativa sala de cinema onde eles prometem te transformar em uma cerveja, e não é mentira 😉

Mas a parte mais legal é no fim, onde há a degustação de algumas rodadas de cerveja e uma sala interativa toda futurista. Vale a pena passar na lojinha, as coisas são caras mas as promoções são boas! Comprei um pack com 4 long necks com embalagens comemorativas por 5 euros!

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À noite fomos até o Red light district, estava curiosíssima para conhecer a mais famosa região de Amsterdam! A conclusão é que é exatamente como falam, vitrines ao longo de todo o canal e das ruas próximas com mulheres de lingerie ou biquini tentando atrair seus “clientes” e várias casas eróticas com shows para todos os gostos.

Mas, apesar do “conteúdo adulto”, haviam muitas famílias, homens e mulheres de todas as idades, acho que hoje já se tornou mais um ponto turístico, algo que as pessoas tem curiosidade de ver. Ah, nem tente tirar fotos das moças, além de ser proibido, elas percebem mesmo de longe e se escondem.

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No último dia fomos até o Vondel Park, que é o mais famoso da cidade. Para nossa sorte, estava tendo uma apresentação musical meio alternativa e paramos um pouco pra ouvir, uma delícia! O legal foi ver no fim do show, todo mundo guardando as cadeiras em que estavam sentados.

Sem tempo para mais muita coisa, seguimos para o aeroporto, com novas lembranças na mala.

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5 thoughts on “Pelos canais de Amsterdam

  1. Muito legal o post!
    As fotos a noite saíram bem claras. Qual câmera você usa? Alguma dica para que as fotos fiquem claras assim?
    Parabéns pelo site!!
    Obrigada!

    1. Oi Marina, muito obrigada! 🙂
      Eu uso uma Canon Rebel T3 mas pra dizer a verdade não sou muito entendedora rs. Muitas vezes de noite o segredo é focar na parte mais escura da imagem, assim ele vai “clarear” a foto. Se você tiver um suporte também ajuda bastante, assim dá pra deixar o obturador aberto por mais tempo sem que a foto fique tremida.
      Espero ter ajudado um pouco, obrigada pelo carinho!
      Beijos!

  2. Amo a Holanda e espero voltar pela terceira vez ano que vem.

  3. Muito bom Mariana , dá mesmo vontade de conhecer.
    Aquela foto do pato,cisne,ganso…? com reflexo de luzes tá show !

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